









Objetivos Reestruturar a marca visual e comercialmente, usando sua história, vanguardismo e ousadia para posicioná-la no mercado nacional. Além de recriar sua cultura ainda mais coerente e alinhada às suas referências políticas. Desenvolver o universo criativo La Zurda na comunicação visual e verbal, no ambiente digital e em seu futuro ponto físico. Este, com alto potencial de se tornar um polo cultural na região. Propósito O propósito da La Zurda é propagar mensagens de inclusão social, igualdade e a possibilidade de uma vida mais justa por meio do fazer artesanal e afetivo de bolos e doces. Faz isso levantando sua bandeira e exaltando figuras marcantes da História e de sua própria. Conceito “‘Afeto’ não significa um sentimento de ternura ou amor. Significa, antes, nossa capacidade de interação, nossa capacidade de movimento e de sermos movidos em um fluxo interminável de trocas e encontros, que supostamente expandem nosso poderes e demonstram não apenas a infinita produtividade do nosso ser, mas também o caráter transformador - e, portanto, já político - da vida cotidiana.” (Silvia Federici em O Ponto Zero da Revolução, citando B. de Spinoza) A cozinha é vista, historicamente, como um lugar de exclusão e subordinação da mulher. Enquanto que no imaginário coletivo um chefe de cozinha renomado é visto em uma figura masculina, as mulheres foram relegadas aos serviços domésticos e dos cuidados como uma forma de silenciamento. Em uma outra leitura, a cozinha também é o lugar em que a família se encontra, onde o afeto transborda de geração em geração e o conhecimento é transmitido, por vezes em forma de receitas. As matriarcas da família quase sempre estão por lá. É possível fazer política na cozinha? A La Zurda mostra que sim. A cozinha também é um lugar de revolução. A luta também pode ser afetiva. Força não é o oposto de afeto.